Neste Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, a Fundação do Câncer intensifica o Movimento VapeOFF, uma campanha contra os cigarros eletrônicos. O objetivo é conscientizar a população, especialmente os jovens, sobre os perigos desses dispositivos. Em parceria com a Anup Social, a fundação espera mobilizar um público amplo a aderir à campanha, que inclui videoaulas, depoimentos de figuras públicas e outras ações educativas.

O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, destaca a importância de mostrar os malefícios dos cigarros eletrônicos, especialmente em ambientes educacionais. Segundo ele, "é crucial que pais, professores e os próprios jovens compreendam os perigos desses produtos."

Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) indicam que o consumo de cigarros eletrônicos aumentou 600% em seis anos. No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas já experimentaram esses dispositivos, com 70% dos usuários entre 15 e 24 anos. Esses números alarmantes reforçam a urgência de campanhas como o VapeOFF.

Em 2025, a Fundação do Câncer planeja lançar o Desafio Universitário em parceria com a Anup Social, focando em projetos educacionais para prevenir o uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes.

Mariana Pinho, coordenadora da ACT Promoção da Saúde, ressalta que os aditivos de sabores utilizados nos cigarros eletrônicos atraem especialmente os jovens, e defende a manutenção da proibição desses dispositivos pela Anvisa.

A Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro (Sopterj) também apoia a não legalização dos cigarros eletrônicos, destacando os riscos à saúde, como o Evali, uma lesão pulmonar grave associada ao uso desses dispositivos.

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