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São Paulo,16/09/2024

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Ibaneis Rocha Cobra Agilidade nas Investigações do Iges-DF

Governador do DF se pronuncia sobre operação que apura suspeitas de corrupção no fornecimento de alimentos em hospitais públicos

Agência Paparazzi Brasil
Ibaneis Rocha Cobra Agilidade nas Investigações do Iges-DF Agência Paparazzi Brasil

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, declarou nesta quinta-feira (29) que aguarda com expectativa a rápida conclusão das investigações conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público sobre as suspeitas de irregularidades no fornecimento de alimentos aos pacientes das unidades de saúde públicas, administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

“A polícia está fazendo seu trabalho, o Ministério Público também vai fazer o dele”, afirmou Ibaneis durante a cerimônia de apresentação de 78 novos ônibus que em breve integrarão a frota do transporte público distrital. “Esperamos que possam realizar uma investigação ágil e que os responsáveis, caso existam, sejam devidamente punidos”, completou.

Na quarta-feira (28), a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal deflagraram a Operação Escudero, visando aprofundar as investigações iniciadas em abril de 2023. A operação apura a suposta participação de empresários e agentes públicos em irregularidades nos serviços prestados pelo Iges-DF. Criado pelo governo distrital para agilizar a contratação de pessoal e serviços, o instituto administra diversos hospitais e unidades de pronto atendimento no Distrito Federal.

De acordo com a Polícia Civil, os investigadores já coletaram provas de que o fornecimento de alimentos aos pacientes sob gestão do Iges-DF é inadequado, comprometendo a recuperação dos internados. Além disso, há fortes indícios de que os contratos foram direcionados para favorecer empresas subcontratadas pelo instituto, que, apesar das falhas, tiveram seus contratos renovados e pedidos de aumentos aprovados.

“Há sólidos indícios de que o alinhamento entre empresários e gestores do Iges-DF ocorreu mediante o pagamento de propina a servidores públicos”, afirmou a Polícia Civil em nota.

Na quarta-feira, 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados aos empresários e servidores do Iges-DF no Distrito Federal, em Goiânia (GO) e em Macapá (AP), incluindo a sede do instituto.

Poucas horas após a deflagração da Operação Escudero, o Conselho de Administração (Conad) do Iges-DF afastou temporariamente, por 30 dias, o vice-presidente Caio Valério Gondim Reginaldo Falcão e o diretor de Administração e Logística, Antônio Carlos Garcia Martins Chaves, ambos alvos da investigação.

Em nota oficial, o Iges-DF assegurou que a suspensão permitirá que os envolvidos preparem suas defesas e que os fatos sejam devidamente apurados. O Conselho de Administração, presidido pela secretária distrital de Saúde, Lucilene Florêncio, reiterou o compromisso do instituto com a transparência e a legalidade, colocando-se à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.



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