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São Paulo,16/09/2024

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Edmundo González Ignora Intimações e Pode Enfrentar Prisão

Candidato da oposição enfrenta terceira intimação para depoimento sobre irregularidades eleitorais

Agência Paparazzi Brasil
Edmundo González Ignora Intimações e Pode Enfrentar Prisão Agência Paparazzi Brasil

O candidato da oposição nas eleições presidenciais da Venezuela, Edmundo González, foi intimado nesta quinta-feira (29) pela terceira vez pelo Ministério Público a prestar depoimento. A intimação exige que González compareça na sexta-feira (30), e ele poderá ser preso se não o fizer.

A notificação do Ministério Público afirma que, se González não comparecer, será considerado um risco de fuga e obstrução, resultando em um mandado de prisão. O opositor já havia faltado às duas últimas intimações.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, declarou que González deve depor sobre a publicação de atas eleitorais em um site não especificado. "Se ele faltar, o Ministério Público tomará as medidas legais necessárias", afirmou Saab. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou que González ficou em segundo lugar nas eleições, vencido por Nicolás Maduro, enquanto a oposição insiste que ele obteve uma vitória com base nas atas eleitorais.

Além disso, após as eleições, González enfrenta investigações por usurpação de funções da autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais e incitação de atividades ilegais. No último domingo (25), González usou uma rede social para afirmar que estava sendo "pré-acusado de crimes não cometidos" e expressou dúvidas sobre as condições do depoimento.

De acordo com a lei venezuelana, ignorar três intimações judiciais pode resultar em prisão. A comunidade internacional tem denunciado a repressão contra opositores na Venezuela e questionado a transparência das eleições presidenciais.

Ainda neste mês, o procurador-geral Tarek William Saab acusou a opositora María Corina Machado de ser responsável por protestos que resultaram em mais de 20 mortes após as eleições. Saab afirmou que abriu uma investigação contra Machado e outros membros da oposição, que considera parte da "extrema direita". Ele alegou que as manifestações foram ações planejadas e que há uma escalada de pressões patrocinadas pelos EUA desde 2017 para derrubar Maduro.

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