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São Paulo,16/09/2024

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Jerusa Geber conquista ouro e quebra recorde mundial nos 100m T11

Atleta brasileira brilha com ouro e recorde nas Paralimpíadas

Agência Paparazzi Brasil
Jerusa Geber conquista ouro e quebra recorde mundial nos 100m T11 Agência Paparazzi Brasil

A atleta acreana Jerusa Geber, 42 anos, ao lado do guia Gabriel Aparecido dos Santos Garcia, conquistou nesta terça-feira (3) a medalha de ouro nos 100m da classe T11 (deficiência visual). Com um tempo de 11s83, Jerusa superou a chinesa Cuiqing Liu, que ficou com a prata (12s04), e a paranaense Lorena Spoladore, que conquistou o bronze (12s14).

Essa vitória marca a primeira vez que Jerusa alcança o lugar mais alto do pódio em um evento dessa magnitude. Anteriormente, ela havia conquistado duas pratas e dois bronzes, distribuídos em três edições diferentes: Pequim 2008, Londres 2012 e Tóquio 2020.

Lorena Spoladore, que ficou em terceiro lugar, garantiu sua terceira medalha paralímpica. Anteriormente, ela conquistou uma prata no revezamento 4x100m e um bronze no salto em distância, ambos nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.

Recorde Mundial nas Semifinais

Jerusa não apenas venceu a final, mas também quebrou o recorde mundial na semifinal da prova, com um tempo de 11s80, superando sua própria marca anterior de 11s83, registrada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Somente quatro velocistas cegas na história conseguiram completar os 100m em menos de 12 segundos. Além de Jerusa, as chinesas Cuiqing Liu e Guohua Zhou, e a britânica Libby Clegg alcançaram essa façanha. Outras duas brasileiras também se aproximaram dessa marca: Lorena Spoladore, com 12s02 em 2019, e Terezinha Guilhermina, com 12s10 nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.

Nos últimos anos, Jerusa se consolidou como uma das principais velocistas da classe T11. Após conquistar o bronze nos 200m em Tóquio 2020, ela brilhou ao vencer o ouro nos 100m e nos 200m no Mundial de Paris 2023, nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, e nos 100m no Mundial de Kobe 2024, onde também conquistou o bronze nos 200m.

Histórico

Jerusa nasceu com deficiência visual total, mas algumas cirurgias ao longo da vida permitiram que ela recuperasse parte da visão por um período. No entanto, aos 18 anos, ela perdeu totalmente a visão novamente. Ela descobriu o esporte paralímpico aos 19 anos, por sugestão de um amigo que também era deficiente visual.

Lorena Spoladore, por sua vez, sofreu de glaucoma congênito desde os primeiros dias de vida, perdendo gradualmente a visão. Sua família se mudou para Goiânia em busca de tratamento, mas aos 4 anos, Lorena já havia perdido 95% da visão e, dois anos depois, ficou completamente cega.


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