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São Paulo,16/09/2024

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Rondônia Intensifica Vigilância Após Casos Fatais de Oropouche

Medidas de segurança reforçadas após primeiras mortes confirmadas pela febre do Oropouche no mundo.

Agência Paparazzi Brasil
Rondônia Intensifica Vigilância Após Casos Fatais de Oropouche Agência Paparazzi Brasil

A Secretaria de Saúde de Rondônia emitiu uma nota nesta segunda-feira (2) orientando os núcleos hospitalares de epidemiologia do estado sobre o fluxo e os cuidados necessários para o encaminhamento de amostras destinadas ao diagnóstico laboratorial de casos suspeitos de dengue, chikungunya, zika, Oropouche e mayaro.

A intensificação das ações de vigilância foi motivada pela confirmação das duas primeiras mortes por febre do Oropouche na Bahia, eventos sem precedentes na literatura científica mundial. As vítimas eram mulheres com menos de 30 anos e sem comorbidades, o que ressaltou a gravidade da doença.

"A febre do Oropouche apresenta um quadro clínico semelhante ao da dengue e chikungunya", destacou a Secretaria, enfatizando a importância de uma postura mais atenta ao atendimento de pacientes com sintomas sugestivos de arboviroses, com o objetivo de prevenir o agravamento da doença. A nota também reforçou a necessidade da correta manipulação das amostras de sangue que serão enviadas ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen-RO).

Cuidados Recomendados:

Conforme a orientação da Secretaria, os sintomas da febre do Oropouche incluem início súbito de febre, dor de cabeça, artralgia, mialgia (dor nas articulações e músculos), calafrios, e, em alguns casos, náuseas e vômitos persistentes, durando de cinco a sete dias. O período de incubação da doença varia de quatro a oito dias.

"O tempo adequado para coleta de sangue é até o quinto dia do início dos sintomas, seguindo o protocolo de diagnóstico das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya", reiterou a pasta.

No ambiente urbano, o ser humano é o principal hospedeiro do Oropouche, e o vetor primário é o Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. "Devido à semelhança clínica com outras arboviroses, o tratamento recomendado é o protocolo de manejo clínico da dengue, estabelecido pelo Ministério da Saúde, uma vez que não há vacina ou tratamento específico para a febre do Oropouche até o momento."


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