A aposta do PSDB para retomar o comando da cidade de São Paulo está centrada no apresentador José Luiz Datena, que disputa a corrida eleitoral numa chapa puro-sangue com José Aníbal como vice. Aníbal, um tucano histórico, assumiu a presidência do diretório municipal do partido em fevereiro deste ano, por decisão das executivas nacional e estadual.

Na ocasião, Aníbal destacou em entrevista à Agência Paparazzi Brasil a decisão da sigla em não apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). Desde 2017, o partido estava na prefeitura de São Paulo com João Doria (ex-PSDB) e, três anos depois, elegeu Bruno Covas como prefeito. Após a morte de Covas em 2021, o PSDB perdeu a cadeira e enfrenta um esvaziamento de seus quadros na Câmara Municipal.

Aníbal defendeu a necessidade do PSDB recuperar o protagonismo político. "O PSDB tem o direito de recuperar o protagonismo. Por isso, não abrimos mão de buscar uma composição que seja positiva para o partido", afirmou.

Com uma vasta trajetória política, Aníbal foi vereador por São Paulo, deputado federal por cinco mandatos e senador da República. Também ocupou as secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Energia no governo estadual e presidiu o PSDB entre 2001 e 2003. Ele presidiu o Instituto Teotônio Vilela (ITV) de 2015 a 2017.

Sua trajetória política iniciou na luta pela redemocratização durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Na década de 70, Aníbal se exilou no Chile, depois no Panamá e na França, retornando ao Brasil em 1979 para coordenar a campanha pelas Diretas Já como filiado ao MDB. Em 1990, foi convidado por Mário Covas a se filiar ao PSDB, onde continuou sua carreira política. Agora, como vice de Datena, Aníbal aposta na recuperação da relevância do PSDB.

Recentemente, Datena esteve no centro de uma disputa com assessores do adversário Pablo Marçal (PRTB) durante um debate na TV Gazeta e no portal My News no dia 1º de setembro. Atualmente, Datena tem 11% das intenções de voto, de acordo com o agregador de pesquisa da Agência Paparazzi Brasil, atualizado em 7 de setembro.

1/10 (As Eleições Municipais 2024 ocorrerão em todo o país, excluindo-se o Distrito Federal e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE))

2/10 (De 20 de julho a 5 de agosto, partidos e federações realizaram convenções partidárias e escolheram candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador)

3/10 (Os partidos tiveram até 15 de agosto para registrar as candidaturas)

4/10 (O início da propaganda eleitoral geral, após o prazo de registro de candidaturas, começou no dia 16 de agosto)

5/10 (A exibição da propaganda no horário eleitoral gratuito em rádio e TV vai de 30 de agosto a 3 de outubro. A contagem é feita considerando-se os 35 dias anteriores à antevéspera do 1º turno. Em municípios onde haverá 2º turno, a propaganda em rádio e TV ocorrerá de 11 a 25 de outubro.)

6/10 (A partir de 21 de setembro (15 dias antes do 1º turno), candidatas e candidatos não poderão ser presos, salvo no caso de flagrante delito.)

7/10 (Eleitoras e eleitores não poderão ser presos a partir de 1º de outubro (5 dias antes do 1º turno), a não ser em caso de flagrante delito, em cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou em razão de desrespeito a salvo-conduto.)

8/10 (O 1º turno do pleito está marcado para 6 de outubro; já o 2º turno será no dia 27 de outubro, caso necessário, em municípios com mais de 200 mil eleitoras e eleitores.)

9/10 (A votação será aberta a partir das 8h, considerando-se o horário de Brasília, com encerramento às 17h.)

10/10 (19 de dezembro é o último dia para a diplomação de eleitas e eleitos.)

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