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São Paulo,19/09/2024

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A Retomada das Viagens Nacionais em 2023

Crescimento notável no turismo brasileiro

Agência Paparazzzi Brasil
A Retomada das Viagens Nacionais em 2023 Agência Paparazzzi Brasil

Em 2023, o turismo nacional no Brasil deu um salto significativo. Impulsionado pelo fim das restrições da pandemia de covid-19, o gasto total dos brasileiros com viagens dentro do país alcançou R$ 20,1 bilhões, marcando um crescimento de impressionantes 78,6% em relação a dois anos antes. Além disso, o número de viagens realizadas subiu 71,5% no mesmo período.

Esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em um convênio com o Ministério do Turismo. A pesquisa, que começou em 2019, foi realizada em todo o ano a partir de 2020, o que permite uma análise mais detalhada do impacto da pandemia.

Em 2020, com o início da pandemia e as medidas de isolamento, o gasto com viagens caiu para R$ 12,6 bilhões, e em 2021, houve uma redução adicional de 10,8%, totalizando R$ 11,3 bilhões. No entanto, a recuperação foi robusta em 2023, com o gasto superando R$ 20 bilhões.

O número de viagens realizadas também refletiu essa recuperação: em 2020 foram 13,6 milhões de viagens, caindo para 12,3 milhões em 2021, mas aumentando para 21,1 milhões em 2023.

Destinos e Motivações

A maior parte das viagens em 2023 foi de caráter nacional, com 97% dos deslocamentos ocorrendo dentro do Brasil. O Sudeste liderou como destino preferido, seguido pelo Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. Notou-se uma preferência por viagens curtas, com mais da metade das viagens com pernoite variando de uma a cinco noites.

O carro particular foi o meio de transporte mais utilizado (51,1%), seguido pelo avião (13,7%) e ônibus de linha (13,3%). A maioria das viagens pessoais teve como motivo questões pessoais (85,7%), enquanto 14,3% foram viagens profissionais. Observou-se também uma inversão nas motivações de viagem: o lazer passou a ser mais procurado do que visitas a familiares e amigos.

Análise da Renda e Acessibilidade

A pesquisa revelou que a maioria das viagens ocorreu em domicílios com rendimento mensal per capita superior a dois salários mínimos. A falta de dinheiro foi o principal motivo para não viajar, especialmente entre os grupos de menor renda. No entanto, o estudo também identificou um crescimento constante na motivação para tratamentos de saúde.

Hospedagem

A hospedagem em casa de amigos ou parentes foi a mais comum (41,8%), seguida por opções alternativas como albergues e camping (26,2%). Hotéis e resorts responderam por 18,1% das estadias, enquanto imóveis por temporada, como os oferecidos por aplicativos de reservas, representaram 4,8%.


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