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São Paulo,19/09/2024

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Titan: Desvendando a Implosão

Ex-diretor da OceanGate aponta falhas na ciência e segurança

Agência Paparazzzi Brasil
Titan: Desvendando a Implosão Agência Paparazzzi Brasil

Em mais um dia de audiências públicas sobre a implosão do submarino Titan, ocorrida no ano passado, o ex-diretor de operações David Lochridge criticou severamente a OceanGate, a empresa responsável pela construção do submarino. Segundo Lochridge, a companhia focava mais no lucro do que na ciência e apresentava graves lacunas no projeto. As declarações foram feitas durante a segunda sessão das audiências conduzidas pela Guarda Costeira dos EUA.

Imagens e Vídeos Inéditos

No início das audiências, a Guarda Costeira dos EUA divulgou imagens inéditas dos destroços do Titan, encontrados a 3.350 metros de profundidade. Também foi exibida uma animação detalhada da expedição, recriando o momento da implosão do submarino. Esses materiais ajudam a entender melhor as condições que levaram à tragédia, na qual todos os cinco ocupantes do Titan perderam a vida.

Falhas na OceanGate

Lochridge revelou que o treinamento para operar o Titan era extremamente limitado, com a ideia inicial de que seria possível treinar uma pessoa para pilotar o submarino em apenas um dia. Além disso, destacou que a empresa enfrentava problemas de comunicação e segurança com seu CEO, Stockton Rush, uma das vítimas fatais da implosão. Segundo Lochridge, a OceanGate não buscava um verdadeiro avanço científico, mas sim maximizar lucros.

Detalhes da Investigação

As audiências públicas, que devem continuar até o fim da próxima semana, fazem parte da investigação contínua da Guarda Costeira dos EUA. O órgão ainda não concluiu o inquérito sobre o acidente. Após a conclusão, um relatório detalhado será enviado ao governo dos EUA com recomendações para evitar futuros desastres.

As revelações feitas até agora destacam que o Titan nunca passou por uma revisão independente e foi exposto a condições adversas antes da expedição. A comunicação do submarino com o centro de comando foi perdida pouco depois do envio de uma mensagem tranquilizadora, e os destroços foram encontrados dias depois a 3.600 metros de profundidade.

Próximos Passos

A Guarda Costeira ainda investiga se os tripulantes estavam cientes das falhas no submarino antes da implosão. Ruídos detectados durante a busca levantaram especulações sobre pedidos de socorro, mas essa hipótese ainda não foi confirmada. A audiência busca esclarecer essas questões e prevenir futuros acidentes.


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